ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Engano e dumping<br>no Continente

O grupo parlamentar do PCP questionou os ministérios da Economia e da Saúde acerca de um novo plano de saúde lançado em Outubro pela Sonae e que se encontra associado ao «Cartão Continente». Nas questões endereçadas ao Ministério da Economia o PCP quer saber que apreciação fazem desta campanha a Autoridade da Concorrência, ASAE e Comissão Nacional de Protecção de Dados, enquanto que ao Ministério da Saúde o PCP pede respostas acerca do acompanhamento que estará a ser feito a esta campanha e às suas implicações. Os deputados comunistas assumem que pode não estar a ser «claramente fornecida» pelo grupo económico que detém o Continente e o jornal Público a informação acerca da necessidade de ter gasto pelo menos 300 euros em compras nos seis meses anteriores para se poder aceder ao referido plano de saúde, no que pode constituir uma prática de «publicidade enganosa». Além disso, associar o plano de saúde a compras no montante igual ou superior a 300 euros poderá significar, na prática, a venda de mercadorias ou serviços «abaixo do seu custo nas referidas lojas do grupo Sonae ou nos prestadores de saúde convencionados», o que viola as leis da concorrência.



Mais artigos de: Breves PCP

Subsídios em atraso

O PCP exige o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores da Herdade de Rio Frio, em Palmela, que se encontram em atraso. Num comunicado da Comissão Concelhia, o Partido garante que «estes trabalhadores têm vindo a ser “castigados” por diversas vezes pela...